O mágico de Oz é
uma franquia de livros criada pelo norte-americano L. Frank Baum, que já vendeu
milhares de cópias e rendeu inúmeras interpretações, para o teatro, cinema e
televisão. A mais famosa delas foi a adaptação de 1939, que até hoje é um marco
na história do cinema e transformou Judy Garland em uma estrela. No último dia
08 estreou nos cinemas brasileiros o prelúdio dessa história icônica: Oz, mágico e poderoso, e é claro que eu
fui assisti-lo.
Embora tenha visto muitas criticas negativas sobre o filme,
quando ele começou fiquei muito empolgada. A cena de créditos inicial me fez
acreditar que estava assistindo um dos filmes do Tim Burton, principalmente pela
trilha maravilhosa do Danny Elfman, toda em preto em branco ela nos transporta
para dentro do castelo da Disney e apresenta um espetáculo parecido com os de
teatro de marionetes. Mas assim que a apresentação acabou meu entusiasmo foi
murchando gradativamente.
O filme começa, ainda em preto e branco e com a imagem
ocupando apenas um pedaço da tela (admito que gostei bastante do recurso), nos
apresenta Oscar Diggs, ou como é mais conhecido Oz (James Franco fazendo umas
caretas nada a ver e com péssima atuação). Oz não tem nenhum escrúpulo ou
bondade é movido apenas por ganância e não sabe valorizar nada que tem, a única
pessoa capaz de comovelô um pouco é uma antiga namorada que vai lhe informar
sobre o seu, talvez, casamento. Por ser um cafajeste ele logo entra em confusão
o que o obriga a entrar em um balão no meio de uma tempestade com um furacão e
é transportado para a terra de Oz.
Nessa parte é praticamente impossível não continuar
comparando-o a Alice no país das
maravilhas de Burton, o tornado é como cair no buraco do coelho, com as
leis da física que ficam completamente subversivas e os objetos, no mínimo
inusitados, que aparecem em cena (inclusive um carrinho de música, que faz o mesmo papel do piano). O mundo de Oz, e nessa parte as cores voltam
a aparecer e a tela aumenta gradativamente, é colorido e realmente fantástico,
com flores lindas e realistas e animais coloridos e curiosos. E é nessa parte
que conhecemos Theodora (Mila Kunis) uma das três bruxas que habitam o reino e
que logo se encanta por Oz. Logo ele fica sabendo que o antigo rei antes de
morrer fez uma profecia: Iria aparecer um mágico muito poderoso e de muito
longe, com o mesmo nome do reino, que iria libertar o bondoso povo e derrotar a
bruxa má que o havia matado. Theodora então o leva para a Cidade das
Esmeraldas, onde o apresenta à sua irmã Evanora (Rachel Weisz) que o informa
onde a provável bruxa má, Glinda (Michelle Williams) se encontra.
O que se segue a seguir é uma “lenga-lenga” sem fim incapaz
de despertar a simpatia para seus personagens. Pontuado por diálogos
incrivelmente ruins, do tipo:
_ Que rio bonito, o
que tem dentro dele?
_ Peixes. (E logo em seguida vemos um peixinho pulando pra
fora da tela).
O filme é incapaz de ser original em qualquer aspecto e é
pontuado por interpretações ruins, nos deixando entediados na maior parte do tempo,
o que eu achei uma pena, já que esperava mais do diretor , Sam Raimi (mesmo da
Trilogia Homem Aranha). O que não se pode ignorar é o incrível trabalho da
equipe técnica (cortesia de tio Mickey) que mantém não só os efeitos especiais
mais incríveis do mundo, como consegue fazer os figurinos mais maravilhosos que
se possa imaginar.
E como grande parte das meninas já sonharam em ter um
sapatinho vermelho, e andar por uma calçada de tijolos amarelos acompanhada, de
um homem de lata, um espantalho e um leão covarde, deixo a todos com a eterna Somewhere Over The Rainbow.
Um beijo, da Menina Leitora,
http://garotaperfeita-sqn.blogspot.com.br/2013/04/tag-conhecendo-um-pouco-mais-o-que.html
ResponderExcluirTe indiquei em uma tag... confere lá linda! >.<