Pat Peoples é um cara legal que acabou de passar uma
temporada em uma clínica psiquiátrica à qual ele se refere como “lugar ruim”. O
problema é que ele não se lembra o que o levou a ir pra lá e nem quanto tempo ficou internado. A única coisa que ele tem certeza é que ele precisa voltar
pra sua esposa, Nikki, e que ele precisa se preparar, física e psicologicamente,
para esse reencontro, que irá por fim a essa distância. Essa é a premissa de O lado bom da vida, quarto livro do
americano Matthew Quick, que acabou de virar filme.
O livro é narrado praticamente todo em primeira pessoa, com Pat contando como são seus dias e como ele faz pra se tornar uma pessoa melhor praticando muito esporte, “tentando ser gentil ao invés de ter a razão”, e recuperar a memória e Nikki. O que torna a história um verdadeiro charme, já que Pat, na maioria das vezes, parece ter a mentalidade de uma criança, o que o torna um narrador, no mínimo, interessante, com suas observações sentimentais e uma forma de escrever inocente e sem grandes pretensões.
Os personagens secundários são um capítulo à parte. Tiffany, uma garota com problemas depressivos e, possível interesse romântico do narrador, me decepcionou um pouquinho, devo admitir, ainda mais que vi o filme antes de ler o livro, e esperava que ela fosse mais explosiva e menos calada. Mas o Jake, irmão de Pat e o doutor Cliff, seu terapeuta, são bem originais e roubavam a cena na torcida pelos Eagles (time-paixão de Pat, que gera ótimos momentos cômicos, principalmente com seu grito de guerra e dancinha). A mãe dele também é uma graça de uma simplicidade imensa, mas que sempre procura fazer o melhor para os filhos e o marido, que tem o humor mais instável do que qualquer outro personagem.
O livro é narrado praticamente todo em primeira pessoa, com Pat contando como são seus dias e como ele faz pra se tornar uma pessoa melhor praticando muito esporte, “tentando ser gentil ao invés de ter a razão”, e recuperar a memória e Nikki. O que torna a história um verdadeiro charme, já que Pat, na maioria das vezes, parece ter a mentalidade de uma criança, o que o torna um narrador, no mínimo, interessante, com suas observações sentimentais e uma forma de escrever inocente e sem grandes pretensões.
Os personagens secundários são um capítulo à parte. Tiffany, uma garota com problemas depressivos e, possível interesse romântico do narrador, me decepcionou um pouquinho, devo admitir, ainda mais que vi o filme antes de ler o livro, e esperava que ela fosse mais explosiva e menos calada. Mas o Jake, irmão de Pat e o doutor Cliff, seu terapeuta, são bem originais e roubavam a cena na torcida pelos Eagles (time-paixão de Pat, que gera ótimos momentos cômicos, principalmente com seu grito de guerra e dancinha). A mãe dele também é uma graça de uma simplicidade imensa, mas que sempre procura fazer o melhor para os filhos e o marido, que tem o humor mais instável do que qualquer outro personagem.
O final é bem diferente do filme, e bem melhor, diga-se de
passagem, o que me fez lembrar o filme Brilho
eterno de uma mente sem lembranças, que casa perfeitamente com a história cheia
de referências a outros clássicos da literatura americana que Pat lê. A
sensação que fica ao terminar o romance é de que, com algum esforço, é possível sim
ver “o lado bom da vida”: basta saber valorizar o que e quem temos por perto, e
que a felicidade pode estar em abrir mão de algumas coisas.
Título: O lado bom da
vida
Autor: Matthew Quick
Editora: Intrínseca
Páginas: 256
Ano: 2013
Autor: Matthew Quick
Editora: Intrínseca
Páginas: 256
Ano: 2013
E você? Já leu o livro ou assistiu ao filme? Deixe sua opinião nos comentários.
Um beijo, da Menina Leitora,
Gente, sério que a Tiffany é caladinha no livro? Cara, no filme pareceu assim tão genial sabe?
ResponderExcluirBeijinhos
www.intheskyblog.blogspot.com.br
Oi Helana, por conhecer o filme é que achei ela bem calada, tipo o Pat sempre fala que quando eles vão correr ela fica sempre em silêncio, de vez em quando ela da uns rompantes, mas não com a mesma intensidade de quebrar tudo igual no filme. Na sexta tem resenha do filme, não esquece de conferir também.
ExcluirObrigado pela visita e volte sempre.
Olá parceira! Todos estão lendo esse livro... ainda não assisti nem o filme. :c Comprei o dvd e ele estava com defeito. Gosto muito da capa desse livro hahahahaha. Muito boa a resenha. =D
ResponderExcluirBeijo.
Gloria, Leitura e Pipoca.
http://leituraepipoca.blogspot.com.br/
Oi, Glória, te aconselho a não ficar indiferente a esse livro, ainda mais que ele trata de um tema que não é tão explorado assim na literatura, pelo menos não atualmente, que é a loucura.
ExcluirEspero que vc continue acompanhando nossos posts e comentando.
P.s.: Seu blog é uma graça.